A Verdade é a Base do Verdadeiro Amor Cristão

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O Chamado do Deus Soberano

Uma pequena ilustração do chamado de Deus para o seu povo


Imagine que numa rua tem em uma porta escrito:



A multidão passa, olha para o aviso, vê o convite, não se interessam e vão embora... 
Outros ficam curiosos, coloca a cabeça dentro e olham, mas rejeitam...




Então vem outra pessoa que pára, lê o aviso, aceita o convite e entra...



Essa pessoa segue subindo os degraus, perseverando até o fim...


E mais na frente surge outro aviso:


Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim,
de modo nenhum o lançarei fora. (João 6:37)

A pessoa aceita o convite “vinde a mim”, mas quando está dentro do Reino, compreende que só veio porque Deus o trouxe, pois não há mérito ao homem por isso. Todo aquele a quem Deus escolheu para ser salvo, com certeza esse virá a Cristo, agora ou futuramente. Uma vez eleito por Deus para a salvação, nada poderá arrebatá-lo das mãos do Senhor Jesus Cristo. Deus é soberano em seus desígnios, mas a responsabilidade é nossa.

Deus tem um plano eterno, perfeito e vitorioso, pois Ele já determinou o fim desde o começo. O cristão foi concebido na mente de Deus antes de ser concebido no ventre da sua mãe. Foi Deus que tomou a iniciativa de relacionar-se com você. Não foi você quem amou a Deus primeiro, foi Deus quem o amou primeiro e o atraiu com cordas de amor. Não foi você quem descobriu a Deus, foi Deus quem o encontrou e restaurou a sua sorte.

Não foi você quem escolheu a Deus, foi ele quem escolheu você. Jesus disse: “Não fostes vós que me escolhestes a mim, pelo contrário, eu vos escolhi... (Jo 15:16)”.

Portanto, tudo provém de Deus, pois foi Ele mesmo quem nos buscou, quem nos encontrou, quem nos reconciliou consigo mesmo. A Bíblia diz que Deus escolheu você antes da fundação do mundo (Ef 1:4), desde o princípio (2Ts 2.13).

“Deus nos conheceu de antemão e nos predestinou para sermos conformes à imagem de Cristo” (Rm 8.29). O grande projeto da eleição divina é nos tornar parecidos com Jesus. Não é apenas de nos levar para a glória, mas de nos tornar semelhantes ao rei da glória.

Você pode até resistir a esse chamado de Deus por algum tempo como Jacó. Mas se preciso for ele tocará em seu corpo e lhe deixará manco. Tudo provém de Deus e é ele mesmo quem opera em você tanto o querer como o realizar.

“Tenho ainda outras ovelhas. Elas ouvirão a minha voz e me seguirão... (Jo 10:16)”. Se Deus não nos chamasse, jamais o buscaríamos. A inclinação da nossa carne é inimizade contra Deus. Se Deus não nos despertasse, jamais iríamos a ele, pois estamos mortos nos nossos delitos e pecados.

"Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. 
Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus. (1João 3:10)"


Se você ainda não aceitou a Cristo como seu Salvador, então reveja seus princípios, leia a bíblia e analise se você é filho de Deus (1Jo 3:1-3, Rm 8:14, Gl, 3:26, Gl 4:7, Mt 5:9, Fl 2:15, Hb 12:7, ) ou filho da Ira, da desobediência, do diabo (1Jo 3:10, Ef 2:3, Cl 3:6, Ef 5:6).



Portanto concluo com uma pergunta retórica:
Quem nos separará do amor de Deus que está em Cristo?



Neryvan

sábado, 21 de janeiro de 2012

Salvação, Mérito ou Graça?

Todas as religiões do mundo interpretam a questão da salvação apenas de dois modos: o homem é salvo pelas obras ou pela graça. Mesmo aqueles que adotam um meio-termo, o sinergismo (onde Deus faz uma parte e o homem outra), não conseguem escapar do propósito de buscar a salvação pelo merecimento. Na verdade, esses dois métodos não caminham juntos. São mutuamente excludentes. Se a salvação é pelas obras, então não pode ser pela graça.

Dentre todas as religiões, somente o Cristianismo ensina que a salvação é pela graça e não pelas obras. Graça é favor imerecido, e o pecador não merece a vida eterna (Rm 6:23). A salvação é concedida por Deus gratuitamente e não alcançada por méritos humanos. A salvação é resultado do sacrifício que Cristo fez por nós na cruz e não daquilo que fazemos para Deus.

O apóstolo Paulo trata desse tema em Efésios 2.8-10. Destacaremos três verdades importantes nestes versículos:

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. (Efésios 2:8-10)

1. A graça é a base da salvação (Efésios 2:8a)
“Pela graça sois salvos…”. O fundamento da salvação é a obra sacrificial e substitutiva de Cristo na cruz por nós. Ele morreu pelos nossos pecados. Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele. Jesus substituiu-nos. Ele se fez pecado por nós. Foi feito maldição por nós. Ele bebeu o cálice amargo da ira de Deus destinado a nós e cumpriu a lei por nós, satisfazendo, assim, completamente as demandas da justiça divina. Cristo pagou a nossa dívida e morreu a nossa morte. Agora não existe mais nenhuma condenação contra nós. Fomos declarados justos diante do tribunal de Deus. A obra de Cristo por nós e não nossa obra para ele é a base da nossa salvação. É isso que significa: “Pela graça sois salvos”.

A salvação não é uma questão de merecimento. Não alcançamos a salvação como um troféu que recebemos de honra ao mérito. A salvação é um presente imerecido. Recebemo-la gratuitamente. É dádiva de Deus e não conquista humana.

2. A fé é o meio da salvação (Efésios 2:8b)
“… por meio da fé; e isto não vem de nós, é dom de Deus”. Se a morte de Cristo na cruz é a causa meritória da nossa salvação, a fé é a causa instrumental. Não somos salvos por causa da fé, mas mediante a fé. Somos salvos pela morte de Cristo na cruz e recebemos essa salvação por intermédio da fé. A fé é a apropriação da salvação pela graça. Não é a fé na fé, mas fé em Cristo, o Salvador. A fé é a mão estendida para receber a salvação, o presente de Deus. A fé, assim como a salvação, não é meritória. A fé é dom de Deus. Não procede de nós, vem de Deus. Não emana da terra, procede do céu.

A salvação não é planejada pelo homem nem realizada por ele. Deus é o mentor, o executor e o consumador da salvação. Somos salvos pela graça, para a glória, mediante a fé.

3. As obras são o resultado da salvação (Efésios 2:9,10)
“Não vem das obras para que ninguém se glorie, pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”. A salvação pela graça mediante a fé não exclui as obras. As obras são o resultado necessário da salvação. A graça é a raiz, as obras são os frutos. A graça é a causa, as obras são a conseqüência. Não há obras que agradem a Deus que não procedam da graça e não há graça genuína que não desemboque em obras. Se a salvação fosse pelas obras e não pela graça, o homem chegaria ao céu por seus próprios esforços e teria razões para se gloriar. Mas, ninguém poderá gloriar-se diante de Deus, pois é ele quem efetua em nós tanto o querer quanto o realizar. As obras que praticamos, praticamo-las porque fomos criados em Cristo Jesus para essa finalidade. Somos salvos do pecado, pela graça, mediante a fé, para as obras. De tal maneira que, a graça é a base, a fé é o meio e as obras são o resultado da salvação.

Em outras palavras, tudo provém de Deus. Até mesmo as obras que realizamos, procedem de Deus, porque ele nos criou com esse propósito de antemão.

A Deus, portanto, seja toda a glória por nossa salvação.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Seja sincero com Você mesmo...

Acho interessante como as pessoas citam que "Amam Jesus" mas rejeitam a Sua Palavra.


▄ Dizem "Sou de Jesus" mas não querem se submeter a Sua Lei;
▄ Querem "Ser Ovelha de Jesus" mas não querem fazer parte do rebanho;
▄ Dizem "Jesus é meu Rei" mas não querem fazer parte do Reino de Deus;
▄ Querem "Ser do Corpo de Cristo" mas não querem fazer parte dos membros da Igreja, onde a Igreja é o corpo e o cabeça é Jesus;
▄ Querem "Seguir a Cristo" mas logo retrocedem quando vêem algo mais interessante;
▄ Dizem "Que Crê em Jesus" mas não estão nem aí para a VOLTA DE CRISTO;
▄ Dizem "Ter Fé em Jesus" mas não buscam conhecer a Palavra, porque não crêem que a Bíblia é a palavra de Deus revelada, e se crêem não dão a mínima, e ainda dividem a fé com imagens sem capacidade alguma;
▄ Apenas "Nos momentos críticos chamam o nome de Jesus" mas quando tudo vai bem Ele é esquecido;
▄ Querem "A Bênção de Cristo" mas rejeitam o Abençoador;
▄ Querem "Ser Amigo de Jesus" mas não estão prontos para servi-lo, e andam totalmente em desacordo com os seus ensinos, ou seja, em rebeldia;
▄ Querem "Ser Filhos de Deus" mas não querem sair das trevas, e continuam sendo amantes do mundo, dão prioridade a várias horas com bobagens (internet, TV, revistas) mas para a Bíblia ou à igreja não tem sequer uma hora;
▄ Querem "Ser Salvos" mas não se convertem ao Cristianismo genuíno. "E não sejas incrédulo, mas crente. (João 20:27c)"

"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. (1Jo 2:15)"

Você quer realmente ser de Cristo (amigo, ovelha, servo, membro, seguidor, crente)?
Então arrependa-se dos seus pecados! Liberte-se da vida mundana, das coisas que Deus odeia. Procure uma igreja compatível com a sagrada escritura (que pregue a verdade), submeta-se a Palavra e viva uma vida que glorifique a Deus.

"Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida. (1Tm 1:5)"

Que o Espírito Santo de Deus incomode o teu coração e te faça entender o verdadeiro sentido do que é "Ser de Cristo". Que Deus te dê graça!


Neryvan Felipe



Um alerta solene à igreja

Estamos iniciando o ano de 2012. É tempo de balanço, de reflexão, de tomada de decisões. É tempo de despojarmo-nos daquilo que foi apenas peso e comprometermo-nos com princípios e valores que deixamos para trás. Muito embora tenhamos recebido bênçãos sem medida, e todas como expressão da graça de Deus, reconhecemos que a igreja poderia ter sido mais santa, mais unida, mais operosa, mais dinâmica, mais alegre, mais cheia do Espírito Santo. 

O importante agora é avaliarmos onde falhamos e fazermos uma correção de rota para não repetirmos os mesmos erros e para buscarmos, com afinco, aquilo que deixamos de fazer. Cabe-nos, alinharmos nossas ações com os preceitos da Palavra, e vivermos de modo digno do Evangelho neste novo ano que recebemos. Para isso, três atitudes devem ser observadas:

1. Precisamos fugir do secularismo que mundaniza a igreja. 

O secularismo é uma realidade inegável. É a ideia de que Deus não interfere em todas as áreas da nossa vida. No domingo somos crentes; durante a semana vivemos a vida do nosso jeito e ao nosso gosto. O que vemos, ouvimos, falamos, fazemos ou deixamos de fazer não é mais regido pelos preceitos das Escrituras. Dicotomizamos a vida em secular e sagrado. Assim, namoro, casamento, negócios e lazer pertencem a área do secular e nessas áreas amoldamo-nos aos ditames do mundo e não aos preceitos da Palavra. Nossas festas, embora precedidas por um culto a Deus, estão se tornando cada vez mais mundanas, onde não faltam bebidas alcoólicas, músicas profanas, danças sensuais, e todos os apetrechos importados das boates mais especializadas no lazer mundano. O mundo está entrando na igreja e a igreja está se amoldando ao mundo. Colocamos o pé no freio ou a igreja será sal sem sabor e luz debaixo do alqueire. Voltamo-nos para Deus para consagrar todas as áreas da nossa vida a ele ou a igreja perderá seu poder, seu testemunho e sua relevância no mundo. 

2. Precisamos fugir do legalismo que oprime a igreja. 

O legalismo é um caldo mortífero que adoece a igreja em nome da verdade. Os legalistas coam mosquito e engolem camelo. Brigam por aquilo que é secundário e transigem com aquilo que é essencial. Em nome do zelo espiritual ferem pessoas, perturbam a paz e quebram os vínculos da comunhão. Os legalistas agem como os fariseus que acusavam Jesus de pecado por curar no dia de sábado, mas não viam seus próprios pecados quando tramavam a morte de Jesus no sábado. Os legalistas são aqueles que reputam a sua interpretação das Escrituras como infalível e atacam como os escorpiões do deserto aqueles que discordam da sua visão extremada, chamando-os de hereges. O legalismo é fruto do orgulho e desemboca na intolerância. Em nome da verdade, sacrifica a própria verdade e insurge-se contra o amor. O legalismo é reducionista, uma vez de repudia todos aqueles que não olham para a vida pelas suas lentes embaçadas. O legalismo professa uma ortodoxia morta; uma ortodoxia sem amor e sem compaixão. Não podemos caminhar por essa estrada. Aqueles que o fizeram no passado colheram frutos amargos. Acautelemo-nos! 

3. Precisamos fugir do liberalismo e do sincretismo que atacam a igreja. 

O liberalismo tira da Escritura o que nela está e o sincretismo acrescenta a ela o que nela não pode estar. O liberalismo nega a inerrância e a infalibilidade da Escritura e o sincretismo nega a suficiência da Escritura. A igreja de Deus é aberta a todos, mas não aberta a tudo. Devemos acolher as pessoas sem acepção, mas não podemos abrigar tudo sem exceção. As pessoas devem ser aceitas na igreja; não o pecado. 

Não podemos tolerar o erro. Não podemos transigir com falsas doutrinas. Não podemos fazer vistas grossas aos falsos ensinos. Não podemos abrir nossas portas às novidades do mercado da fé. Não podemos transigir com a verdade para atrair pessoas à igreja. Não podemos negociar princípios e valores para buscarmos o crescimento da igreja. Nosso compromisso é alimentar as ovelhas e não entreter os bodes. 



Que Deus nos ajude a caminharmos vitoriosamente em 2012!