Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o SENHOR a estes.
Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres. (Salmos 126:2-3)
O Papai Noel foi concebido no ventre do consumismo materialista. Ele está a serviço do espírito mercantilista. Ele virou comerciante inveterado. O velho bojudo e barbado, de vestes vermelhas e com um grande saco nas costas, só traz alegria e presentes para as crianças que têm dinheiro. Ele passa longe das crianças pobres. Ele não se aproxima dos meninos de rua. Ele se transformou num comerciante sedento de lucro, num camelô inveterado, num símbolo do consumismo insaciável.
O Papai Noel de hoje é uma caricatura do espírito natalino; ele está na contra mão do sentido do Natal. O conteúdo do Natal é salvação. O espírito do Natal é doação. É Deus se fazendo homem, o rico se fazendo pobre, o senhor se fazendo servo. Natal é dádiva de amor. O Natal é para todos. O Natal é Jesus. Papai Noel é um intruso, é uma farsa, uma mentira, um roubador de cena. Os holofotes precisam estar colocados sobre Jesus e não sobre ele. Jesus é o dono, o sentido e a razão do Natal. Natal sem Jesus é festa pagã. Natal sem Jesus é festa gastronômica. Natal sem Jesus é apenas mercantilismo vazio. Precisamos recristianizar o Natal. Precisamos democratizar o Natal. O Natal são boas novas de grande alegria e de salvação para o todo o povo.
Conta-se que um homem transitava por uma rua deserta de uma grande cidade, e ao seu lado seu filho de 9 anos, no qual andavam pegado na mão de seu amado pai, e muito alegre. Ele amava o filho, o filho amava o pai. E os dois vinham caminhando por aquela rua, numa tarde agradável, clima ameno, e de repente surgiu do nada um assaltante. O salteador anuncia o assalto, coloca o revólver na cabeça do pai, aquele homem não reage, diz que está disposto a entregar tudo o que quiser, e passa a carteira, passa o celular, passa o relógio, deixando-o apenas com a roupa do corpo.
Antes de ir embora, o assaltante aponta o revólver para a cabeça do filho daquele homem e aciona o gatilho, à queima roupa, de uma forma que os miolos do menino saem pelo outro lado, vindo o garoto a cair ao chão. Aquele homem fica desesperado gritando por socorro, e o assaltante começa a correr, e na correria atravessando pela rua surgiu um carro em alta velocidade e atropela o assaltante naquela hora. Ele ficou lá estendido e o carro foi embora sem prestar socorro. Aquele homem olha para seu filho procurando ter alguma idéia de como socorrê-lo, olha para o assaltante, olha para seu filho e vê que já está morto, e olha para o assaltante onde ele se mexe, agonizando e precisando de socorro. Aquele homem lembra que seu carro está parado mais ali na frente, e ele então toma o assaltante pelos braços, leva-o para o seu carro, coloca-o deitado no banco traseiro, depois volta e pega o seu filho e coloca-o no banco dianteiro e rapidamente vai para o hospital.
Paulo nos ensina, em 1Tessalonicenses 3, dez importantes lições sobre como podemos expressar nosso amor ao povo de Deus:
2 - Ás vezes DEUS nos corta, nos limita, nos prova, nos deixa passar por momentos duros. Assim, ELE nos afia para melhor escrevermos as coisas que Ele quer. E sendo nós Seus filhos, por mais que errarmos, Ele não deixará de punir-nos, mas com amor nos arrancará da lama e trará de volta aos seus braços.
1. O perigo de tornar atrás (2João 8) - João alerta aos crentes para ficarem atentos a fim de não retrocederem e não perderem aquilo que foi realizado com esforço pelos verdadeiros obreiros de Deus. Quem retrocede na fé, quem escuta a voz dos falsos mestres e quem se afasta da igreja do Deus vivo para dar ouvidos às heresias perniciosas dos falsos mestres rifa sua própria alma no balcão do engano. O apóstolo João recomenda cautela, pois os falsos mestres não se apresentam como tal. Eles vêm com voz suave. São simpáticos, atraentes, bons comunicadores. Parecem sempre estar na frente, trazendo revelações novas e espetaculares. Mas, sorrateiramente ou mesmo explicitamente negam as verdades fundamentais da fé cristã e desconstroem os pilares do cristianismo. Seguir esses aventureiros é desviar-se da fé, é mergulhar na escuridão da mentira de Satanás e colocar os pés no caminho largo que conduz à perdição.
2. O perigo de ir além (2João 9) - Os falsos mestres sempre ficam aquém das Escrituras ou vão além delas. Eles ultrapassam a doutrina de Cristo. Não têm a Palavra de Deus como única regra de fé e prática. Acrescentam à Bíblia alguma nova revelação. Ao fazerem isso, negam a veracidade e a suficiência das Escrituras. Negam também a Pessoa e a obra perfeita e completa de Cristo. Negam a salvação pela graça e introduzem mentiras perniciosas, fazendo-as passar pela última verdade a que todos os homens devem se render. O apóstolo Paulo já havia alertado aos crentes da Galácia que ainda que um anjo de Deus viesse do céu para pregar outro evangelho, além daquele que foi pregado, deveria ser rejeitado veementemente. Só há um evangelho. Só há uma mensagem salvadora. Buscar outros caminhos, outras fontes e outras revelações é cair num abismo trevoso, é desviar-se da verdade, é apostatar-se da fé.
3. O perigo de ir junto (2João 10,11) - O apóstolo João é enfático em dizer que não podemos receber em nossa casa aqueles que trazem em sua bagagem a falsa doutrina, aqueles que negam nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo como nosso único e suficiente Salvador e Senhor. Não podemos dar as boas vindas a esses lobos travestidos de ovelhas, pois fazer isso é tornar-se cúmplice de suas obras más. Os falsos mestres são incansáveis em sua jornada de morte. Eles são itinerantes. Batem de porta em porta e buscam sempre uma oportunidade para enredar alguém com sua astúcia. A única forma de mantermos esses lobos fora do aprisco, longe das ovelhas e distante da nossa casa é firmarmo-nos na verdade. Sem o conhecimento das Escrituras, não teremos discernimento necessário para distinguir entre o lobo e a ovelha, entre a verdade e a mentira, entre o verdadeiro evangelho e o falso evangelho. Nesse tempo em que a sociedade organizada, por meio de suas mais respeitadas instituições, conspiram contra os valores espirituais e morais que devem reger a família. Nesse tempo em que florescem como cogumelo novas seitas bem como novas igrejas introduzindo novidades estranhas às Escrituras, arrebatando multidões aos seus redutos, precisamos nos acautelar e dar ouvidos à exortação do apóstolo João: Não torne atrás! Não vá além da doutrina! Não caminhe junto com os falsos mestres!
Eles vêem a Escritura dizer que as crianças nascem culpadas e não inocentes, que são concebidas em pecado e não em santidade, que nascem e se desencaminham proferindo mentiras, mas parecem não crer em nada disso. No entanto, a Palavra de Deus ordena que levemos os pequeninos a Cristo, que não sirvamos de empecilho a eles nessa caminhada, que lhes saturemos a mente e o coração com os ensinamentos da Palavra de Deus, mostrando-lhes os atos portentosos de Deus por toda a Escritura, mostrando-lhes a grandeza e a graça de Deus, mostrando-lhes a pessoa e a obra de Jesus.