A Verdade é a Base do Verdadeiro Amor Cristão

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Culto Vertical x Culto Horizontal

O CULTO VERTICAL

Culto vertical significa: “Culto teocêntrico”: Deus é o sujeito e o objeto do culto. É desse “culto vertical” que convocados a participar, no qual Deus é Senhor absoluto e o adorador é servo, disposto a reconhecer, diante da divindade, sua insignificância, oferecer-se a ele como escravo, submeter-se à sua Palavra e às suas ordenanças.

No culto verdadeiro, prestado em espírito e em verdade, o crente reconhece que DEUS É TUDO e ele não é nada. Mas, mesmo em seu estado de miserabilidade, é aceito diante do Todo Poderoso Rei dos reis. Compete ao escravo satisfazer o seu Senhor.

O Culto vertical visa, portanto, “agradar” a Deus, não ao adorador (Rm 12:1). Dele o crente sai interrogando-se: 
Deus se agradou de mim? 
Comportei-me realmente como seu servo na intenção, na participação, na confissão, na adoração e na comunhão?



No culto vertical o homem submete-se a Deus e ao seu governo; no horizontal, o homem submete Deus ao seu comando e à sua vontade.


O CULTO HORIZONTAL

O culto horizontal é antropocêntrico, voltado para o homem, suas carências, seus prazeres, suas realizações e seu bem-estar. O culto, quanto mais horizontal, mais “satisfaz” o suposto “adorador”. É comum ouvir-se: “Hoje o culto me agradou; foi uma “maravilha”, “fui muito abençoado”, “sai alegre e feliz”. Esses tipos de avaliações e apreciações demonstram a indiscutível horizontalidade do culto: o homem é o centro, o alvo, o objetivo. Satisfação humana: eis o fim último do culto horizontal, no qual predominam:

a) O materialismo: busca de bens materiais (teologia da prosperidade).



b) O sensualismo: ênfase no sentimento, no prazer, no sensório, no lúdico, no hedônico: músicas românticas e sensuais, coreografias, ritmos dançantes, danças, abraços, beijos, palmas, gritarias, trenzinhos.



c) O antropocentrismo: destaque de individualidades, centralização em líderes carismáticos, “criadores de igrejas”, que a si mesmos se designam: profetas, pastores, bispos, missionários e até apóstolos. O culto vertical, reformado, é radicalmente diferente; nele não se “celebra” o divino, mas se cultua o Deus soberano, Criador de tudo, Senhor do universo e da história, Rei de seu povo.




Pr. José Santana Dória

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