A Verdade é a Base do Verdadeiro Amor Cristão
Mostrando postagens com marcador Protesto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Protesto. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Seja sincero com Você mesmo...

Acho interessante como as pessoas citam que "Amam Jesus" mas rejeitam a Sua Palavra.


▄ Dizem "Sou de Jesus" mas não querem se submeter a Sua Lei;
▄ Querem "Ser Ovelha de Jesus" mas não querem fazer parte do rebanho;
▄ Dizem "Jesus é meu Rei" mas não querem fazer parte do Reino de Deus;
▄ Querem "Ser do Corpo de Cristo" mas não querem fazer parte dos membros da Igreja, onde a Igreja é o corpo e o cabeça é Jesus;
▄ Querem "Seguir a Cristo" mas logo retrocedem quando vêem algo mais interessante;
▄ Dizem "Que Crê em Jesus" mas não estão nem aí para a VOLTA DE CRISTO;
▄ Dizem "Ter Fé em Jesus" mas não buscam conhecer a Palavra, porque não crêem que a Bíblia é a palavra de Deus revelada, e se crêem não dão a mínima, e ainda dividem a fé com imagens sem capacidade alguma;
▄ Apenas "Nos momentos críticos chamam o nome de Jesus" mas quando tudo vai bem Ele é esquecido;
▄ Querem "A Bênção de Cristo" mas rejeitam o Abençoador;
▄ Querem "Ser Amigo de Jesus" mas não estão prontos para servi-lo, e andam totalmente em desacordo com os seus ensinos, ou seja, em rebeldia;
▄ Querem "Ser Filhos de Deus" mas não querem sair das trevas, e continuam sendo amantes do mundo, dão prioridade a várias horas com bobagens (internet, TV, revistas) mas para a Bíblia ou à igreja não tem sequer uma hora;
▄ Querem "Ser Salvos" mas não se convertem ao Cristianismo genuíno. "E não sejas incrédulo, mas crente. (João 20:27c)"

"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. (1Jo 2:15)"

Você quer realmente ser de Cristo (amigo, ovelha, servo, membro, seguidor, crente)?
Então arrependa-se dos seus pecados! Liberte-se da vida mundana, das coisas que Deus odeia. Procure uma igreja compatível com a sagrada escritura (que pregue a verdade), submeta-se a Palavra e viva uma vida que glorifique a Deus.

"Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida. (1Tm 1:5)"

Que o Espírito Santo de Deus incomode o teu coração e te faça entender o verdadeiro sentido do que é "Ser de Cristo". Que Deus te dê graça!


Neryvan Felipe



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Jesus não é Zé Colméia e nem eu gosto de mel

Por Antognoni Misael
Pessoal, a amada Damares acertou em cheio. Sim, digo e ratifico. Se seu objetivo foi fazer uma música que pega, cola, perturba, persegue, descontrola e desconcorda com a palavra de Deus, pode crer, deu muito certo! Além de ser uma de “arma bélica” para atordoar a “vizinha fofoqueira”, também é um ótimo hit remix para fim de festa de fogo. A música é provocativa e não poupa ironia, no entanto está a quilômetros de distância da mensagem do genuíno evangelho de Jesus.
A pop star ovacionada nos “cultos de reteté” segue a tendência antropocêntrica das canções do mercado gospel as quais classifico em sua grande maioria como canções rendidas aos pretextos da pós-modernidade (bem estar, prosperidade, consumismo, personalismo, hedonismo, etc.). 
A música que começa até bem dizendo que  “O agir de Deus é lindo na vida de quem é fiel”, apesar de alguns erros de gramática, retrata uma luta que será redundada no final em vitória cujo resultado é a prova de que se é um escolhido.
Gente, esse subjetivo embate “provação" x "vitória final" é uma velha conhecida “bomba xilene” da Teologia da Prosperidade para atender a demanda dos gostos mais variados. Na sua cara não há aparentemente o sinal $, mas seu objetivo final é se dá bem ($$$) aqui na terra. A música tem o tipo de letra que cabe pra qualquer tipo de problema, pra qualquer tipo de pessoa, e no final, o resultado sempre será agradar ao homem e se resolver qualquer tipo de problema.
Analisemos a letra:
Deus vai cumprir tudo que tem te prometido”. -> Meus nobres leitores, pergunto: o que será que Deus nos tem prometido mediante as escrituras? Será Ele fiel a nós ou a Sua palavra? A música não fala o que Ele tem prometido né, mas a Palavra sim: Disse Jesus: "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33). Como também nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. (Rm 8.1)
Você vai ver a mão de Deus te exaltar - > Ops! Cuidado pra não ir pensando que essa exaltação é relacionada a BENS materiais, ou ao Ap beira mar, etc. A exaltação acontece no tempo de Deus e conforme a sua Vontade. Seria bom ela ter dito também que pra ser exaltado, antes é necessário se humilhar. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte. 1Pe 5:6.

“Quem te viu passar na prova e não te ajudou, Quando ver você na benção vão se arrepender”- > Nessa hora acontece o descarado “evangelho” da segregação e vingança - o inverso das boas novas -, que concorda com aquele tipo de pregação insultante aos que não “querem” se arrepender. Esta frase é ridícula, pois sintetiza claramente como o “amar até o inimigo” é algo rancoroso e cheio de prepotência. Esta frase também dá ideia constante batalha espiritual cujo inimigo é o vizinho, o chefe de trabalho, ou a empresa concorrente. Seria isso uma ameaça? Não quero dramatizar, mas com certeza eles não irão se arrepender dos seus pecados há não ser que o Senhor toque nos seus corações. A música continua: “Vai estar entre a platéia e você no palco”. Esse trecho confirma novamente que a Damares fala de uma vitória material, ou seja, estar num lugar de destaque, status, certamente esse lugar deve ser uma “colméia de abelhas”.
Amados o que nos falta hoje é cantarmos o evangelho de Cristo, as grandezas de Deus, seus atributos, sua graça, sua misericórdia. Precisamos voltar aos belos poemas de Davi, as lindas canções de Sião. Precisamos pensar nas coisas do alto, não nas que são aqui da terra (Colossenses 3 : 2)”. Cristo está voltando! Para isso é bom relembrar que a adorar a Deus é venerá-lo pelo que Ele é independe se Ele faz algo em nosso favor ou não, se é que o mais importante já foi feito. É aprender a amar nossos inimigos; é saber lidar com os “não cristãos” e não ignorá-los, pois estes não têm o saber do Espírito; é deixar esse costume de cantar músicas focalizando as "coisas" de Deus: “vitórias, sucessos, bens matérias, etc.”, e cantar na lógica de que buscando o seu Reino em primeiro lugar todas as coisas serão acrescentadas.
O palco cuja cantora afirma que se estará, no fim da canção, verdadeiramente não condiz com o lugar dos seguidores de Jesus. O verdadeiro palco não é acima das pessoas, mas em abaixo delas: aquele que quer ser o maior seja servo (Lucas 22:26). Muitas vezes esse palco é um deserto, uma solidão, uma cruz (Tiago 1:2-4).
Sejamos atentos para que não misturemos o verdadeiro evangelho de Cristo com os desejos do coração do homem. Agora pra finalizar pergunto: SANGUE DE CORDEIRO TEM GOSTO DE MEL? Pois é, a minha vitória não teve e não tem sabor de mel, mas sim derramamento de sangue, e sangue carmesim que me purificou de todos os meus pecados, e é somente por esse motivo que tenho infindas razões para adorar ao meu Jesus.
Ser “Crente Zé Colméia” é coisa de “Crente Gospel” que gosta de mel.
http://artedechocar.blogspot.com/

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Perdoem-me, irmãos, mas eu preciso confessar!


Aumente o volume, preste atenção e ouça...  

Texto: Caio Fábio
Imagens: Vini e Chico
Narração: Flávio Siqueira
Edição: Chico [do Caminho]

Duro é este discurso; quem o pode ouvir? (Jo 6:60b)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Crescimento evangélico estimula mercado de consumo e religião

Algumas Igrejas desenvolveram estruturas empresariais e planos de carreira; outras lançaram até cartões de crédito


MISSA-PROTESTANTE-FIEIS-01.jpgO crescimento dos evangélicos no Brasil, em especial no ramo pentecostal, provocou mais do que mudanças religiosas: fortaleceu um mercado econômico, que chama a atenção tanto de igrejas como da iniciativa privada. De seu lado, as igrejas criaram estratégias de negócios. Algumas desenvolveram estruturas empresariais e planos de carreira; outras lançaram até cartões de crédito. E diversas montaram grupos e reuniões em que estimulam os fiéis a abrir negócios próprios e sanar suas finanças, com base na Teologia da Prosperidade - movimento que prega o bem-estar material do homem.

"Passava uma vida de miséria, comendo carcaça de frango", conta uma frequentadora da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), acrescentando que, depois que começou a assistir às "reuniões da prosperidade" semanais da igreja, "as portas começaram a se abrir". O depoimento é exibido pela própria IURD no YouTube. Em outro vídeo, um fiel diz que seus negócios não deram certo até ele entrar para o culto. Depois de "sair das trevas", ele comprou "quatro, cinco casas", onde cabem "sete ou oito carros".

"A igreja é um local de ritos, mas hoje também um espaço de trocas e bens simbólicos", diz Leonildo Silveira Campos, do departamento de Ciências Sociais e Religião da Universidade Metodista. "É voltada a pessoas cada vez menos preocupadas com questões transcendentais, e sim com o aqui e o agora. Para o novo pentecostal, o dinheiro não é para ser acumulado como previa a ética protestante, mas para comprar o carro e o apartamento novo. Para se inserir no mercado de consumo."

Igrejas e empresas respondem a isso com produtos, que incluem cartões de crédito (emitidos pelas igrejas Internacional da Graça de Deus e Assembleia de Deus) e lançamentos constantes. A rua Conde de Sarzedas, no Centro de São Paulo, se especializou em atender consumidores cristãos. Ali, é possível comprar de bíblias segmentadas a CDs, jogos de tabuleiro com temas bíblicos e pacotes de turismo para Egito e Israel.

Público fiel
"É um lugar onde as pessoas sabem o que querem consumir. É um público fiel", diz a cantora e apresentadora Mara Maravilha, que, há 15 anos convertida à fé evangélica, tem uma loja onde vende seus CDs e DVDs gospel na Conde de Sarzedas. Daniel dos Reis Berteli, 29 anos, da Igreja Nazareno do Brasil, comprava livros, roupas e CDs evangélicos em uma loja ao lado. "Antes, não tínhamos essa variedade de livros", diz. "Há uns 15 anos, minha mãe fazia lembrancinhas religiosas com cartolina. Hoje, está tudo mais profissional."

A percepção de que o setor caminhava rumo à profissionalização levou Eduardo Berzin Filho a promover a feira ExpoCristã, realizada há dez anos em São Paulo. Ele diz que a edição de 2010 atraiu 160 mil visitantes e expositores como editoras, gravadoras gospel, empresas de mobiliário para igrejas e até consultorias de gestão de templos.

O mais claro exemplo pentecostal de estratégia de negócios vem da Igreja Universal do Reino de Deus, que diz ter presença em mais de cem países - mais do que qualquer multinacional brasileira. A IURD montou uma estrutura empresarial que faz de seus pastores "profissionais da religião, com metas de atração e conversão de fiéis, de arrecadação (de dízimo) e de ampliação de recursos", afirma Ricardo Mariano, professor da PUC-RS e autor de um livro sobre a Universal.

Para os pastores, diz Mariano, "existe quase um plano de carreira, que permite que eles passem para congregações maiores, vão para outros países e participem de programas de TV" se baterem as metas. A IURD e outras seguem "os principais preceitos do marketing: preço, publicidade, praça (localização de templos) e produto", opina Mario René, professor de Ciências do Consumo na ESPM e doutor em teologia prática.

Os especialistas ressaltam que há traços de profissionalização e mercantilização também em outras religiões - só que eles estão mais evidentes nas pentecostais e neopentecostais por conta de sua exposição midiática e do próprio crescimento dos evangélicos no Brasil. Segundo o estudo Novo Mapa das Religiões, da FGV, os evangélicos representavam 20,2% da população brasileira em 2009, contra 9% em 1991. Boa parte se concentra na emergente classe C. Os pentecostais são por volta de 12% da população, mas, segundo estudo prévio da FGV, respondem por 44% das doações feitas às igrejas.

Doações
Agora, além de solicitar "ofertas" para continuar a "obra de Deus", a Igreja Universal pede contribuições para financiar o Templo de Salomão - versão brasileira de um histórico templo em Israel. Em um culto recente da igreja em São Paulo, o pastor exibia aos fiéis um vídeo sobre o templo, que está sendo erguido na Zona Leste da cidade e custará R$ 350 milhões. "Os (doadores) terão seus nomes colocados nas 640 colunas do templo", diz o pastor, pouco antes de serem entregues envelopes para doações. "O bispo disse que um homem doou R$ 200 mil. Se você não pode R$ 200 mil, pode mil, pode R$ 500. Doe de acordo com a sua fé."

Alguns fiéis apoiam o pagamento do dízimo e doações desse tipo como forma de dar continuidade ao trabalho religioso. Mara Maravilha, fiel da Universal, é uma delas. Para a cantora, quem não paga a contribuição está "roubando de Deus" e "se o pastor vai fazer certo ou errado (com o dinheiro), isso não cabe mais" ao fiel. "Graças a Deus que se abrem muitas igrejas. É melhor do que abrir botequim", afirma Mara. "A gente, por mais que dê, nunca vai conseguir dar mais do que Deus nos dá."

Ela também rejeita as críticas de mercantilismo. "Os produtos têm efeito que não tem dinheiro que pague para uma pessoa sem esperança. Antes, eu vendia até revista masculina. Hoje, vendo a palavra de Deus. Estou errada hoje ou estava antes?"

Perigo
A executiva Márcia Félix, 37 anos, fiel da Igreja Quadrangular, tem opinião semelhante. Afirma que sua igreja incentiva seu crescimento e a realização de seus sonhos e que o eventual enriquecimento de pastores não a incomoda. "Busco primeiro o Reino de Deus e sua justiça", argumenta a fiel evangélica. "Se tem quem rouba, é cada um com Deus."

Já Daniel Berteli, frequentador da Conde de Sarzedas, diz que considera a visão empresarial da religião "perigosa". "(Algumas igrejas) têm deixado o princípio de servir e viraram indústria." O limite para a atuação das igrejas é difícil de definir, levando-se em conta que é tênue a linha que separa consumo e religião.

"Não temos um compartimento mental para a religião", diz Mário René, da ESPM. "Todos buscamos sentido, que pode ser atingido por espiritualidade, responsabilidade social, esoterismo e até pelo consumo." René avalia ainda que, hoje, a prática comercial é praticamente inerente ao processo de angariar fiéis para uma determinada crença. "Posso abrir uma igreja com praticamente nada. E daí, o que eu faço? Preciso de uma estratégia de marketing para ter sucesso, então vou procurar um pastor carismático e assim por diante", diz o pesquisador.

Para Ricardo Mariano, da PUC-RS, a questão é se a narrativa do apelo à prosperidade terá força no longo prazo. "Se a solução para os problemas (dos fiéis) é pontual, como engajá-los por um longo período? Isso não foi resolvido ainda."

ISTOÉ (Portal Terra)